O C4 europeu usa a mesma plataforma dos Peugeot 308 e 3008, já lançados no Brasil. É natural esperar que, quando estrear no país, a segunda geração do médio da Citroën ofereça, entre outras opções, o motor bicombustível EC5 de 1,6 litro, que dispensa gasolina na partida em tempo frio, e uma versão topo de gama e esportiva com o excelente 1,6 litro turbinado, somente a gasolina, desenvolvido em conjunto com a BMW.
Mas, cá entre nós, o principal mérito do novo C4 é trocar o cansativo visual de "transformer" por um estilo mais sóbrio e convencional. Faróis e lanternas sofreram mudanças radicais, e até mesmo na cabine isso se fez sentir: sumiram os instrumentos digitais. Felizmente, diga-se.
Não é absurdo esperar o novo C4 como atração do estande da Citroën no próximo Salão de São Paulo, em outubro. Até porque não dá mais para ficar parada ante a movimentação feroz da concorrência no segmento dos médios. Basta lembrar do Chevrolet Cruze e da cada vez mais próxima estreia do Hyundai i30 com motor bicombustível. E, em 2013, ícones como Volkswagen Golf e Ford Focus devem mudar radicalmente.
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